

CATIVO








Existe uma série de barreiras que temos que quebrar, e nem todas são visíveis aos olhos nus da população sempre cansada demais para se questionar. Mas cada dia mais essas correntes envelhecem, e a cidade esta sendo devorada pelas beiradas, a quebra é eminente, só resta prever qual elo vai se partir primeiro.
Tem uma pulga atrás da orelha que não nos deixa fechar os olhos pesados de sono, temos todos os dias o vislumbre de infinitas possibilidades que nunca conseguimos alcançar, cada dia mais parece que o tempo passa e enquanto não nos decidimos somos deixados para trás, mas antes de saber para onde queremos ir, temos que saber, quem somos nós?!




A tarefa da persona é o descobrimento de si, hoje em dia a singularidade desse sujeito só se contenta com plurais, e cada dia mais luta para se encontrar dentro de tantas emoções e sonhos. Como se tornar solido dentro de uma sociedade líquida? As opções são tão infinitas quanto sedutoras, e se não souber o que quer, se afogará sem sair do lugar. Quando não se sabe onde está, de nada serve um mapa.
Através de elementos urbanos, como grafites e lambe-lambes, a roupa da coleção busca exacerbar o conceito de “street wear” utilizando de muita informação para representar o caos da cidade grande, além de correntes de transito amarelas, representando a fragilidade de limites urbanos.